Quando o Pássaro Azul pousou na minha janela, senti na alma o frescor de uma nova aurora.
Aurora boreal de cores múltiplas.
Como múltiplas são nossas atitudes na vida.
O refrigério que inundou minha alma transformou-a por alguns minutos em um refúgio de puríssima luz.
Serviram-me de consolo e também de um plus magnético, para sempre estar atento às mudanças que estão ocorrendo no planeta.
Senti na minha pele o toque de DEUS.
Senti dentro de minha alma e na pouca versatilidade de inteligência, que o mundo está mudando.
O mal dará mais espaço ao bem.
Ditadores hão de cair todos.
O carro voador chegará com os anjos da luz para a redenção completa do planeta.
Somente almas iluminadas e redimidas por aqui ficarão.
Um frio percorreu-me a espinha dorsal, cansada do fardo carregado.
Medo de partir e não ver mais aqueles que me são caros.
O Pássaro Azul disse-me que dependerá de mim, da humanidade, o seu derradeiro fim ou renascimento.
Para a vida. Para o amor eterno.
Sem fronteiras.
Sem barreiras.
Sem limites.
O Pássaro Azul partiu.
A paz que sentia transformou-se em um alento para continuar caminhando, em direção à luz, à DEUS, ao Pássaro Azul.