Fogo ardente, nave recondita.
Jogos de guerra entre irmãos, dilacera o coração, sangra o corpo em múltiplas chagas. Amor vencido, gemido ardido, como arde a chibata do poder. Esmiuça o germe latente dentro do ser embrionário, que rasga o útero para ganhar vida, que vai gerar conflitos para, ao final, gerar a morte. Necessária, para o planeta não morrer. Como morreu Romeu sem Julieta. Cleópatra sem Marco Antonio. Amores escondidos, que talvez não seja correspondido por não saber amar, como os anjos amam. Verdade absoluta reina na terra desolada, que chora, clama pela paz final. Fogo ardente.Da paixão. Do tesão. Do infortúnio. Mendes Neto
Enviado por Mendes Neto em 30/03/2011
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