O MEDO. O MAIOR FABRICANTE DE FRACASSOS
O MEDO
O MAIOR FABRICANTE DE FRACASSOS. Certamente você já passou por experiência semelhante a esta, pensou em iniciar um negócio, ou abrir determinada firma num ramo no qual ninguém ainda havia pensado, ou produzir algum produto com perspectiva de excelente aceitação, e você nada fez. encontrou tais dificuldades, imaginou mil obstáculos para não dar certo que acabou desistindo. Daí a pouco você descobriu que alguém pôs em prática aquela idéia e estava prosperando... Quantas vezes em reuniões de diretoria da sua empresa ou em assembléia de classe ou simplesmente a indagação de sua chefia, veio-lhe a mente certa idéia, mas você com receio de que fosse bobagem, não levanta a mão para expô-la, ou não se manifesta quando chega a sua vez de falar, declarando nada ter a acrescentar ao que já havia sido exposto. Daí a pouco, você ouve um colega seu manifestando-se exatamente no sentido que você pensara em se manifestar. E a sugestão é acolhida com entusiasmo por representar a solução que se buscava. Por que você deixou de ganhar dinheiro com o negocio que lhe viera a mente e que lhe ocupara os sonhos por tanto tempo? O medo! Por que você não externou a idéia que você tivera e não expôs ao grupo e que se revelou a solução buscada? Falta de confiança em si, que é outra vestimenta do medo. Se tivesse ousado, hoje, poderia ser uma pessoa de bom patrimônio; ou se tivesse apresentado a idéia considerada bobagem, teria sido aplaudido e talvez lembrado para uma promoção. O mundo é dos ousados! Diziam os antigos: "a sorte ajuda aos que tem coragem". A sorte é menos cega do que em geral se pensa; ela se alia a aqueles que deixam o medo de lado e põe mãos a obra. O medo fabrica mil e um obstáculos: "não tenho dinheiro", "não sei como fazer", "não tenho tempo", "não posso deixar meu emprego", "o que será que vão dizer se o negócio não der certo" e daí por diante. O medo é criativo, inventa mil desculpas. Mira y López, um dos mais profundos conhecedores da alma humana, classificou o medo como "o maior inimigo do homem" num estudo especifico acerca das forças da mente, qualifica o medo como sendo "o gigantenegro" da alma. Quantos homens superiormente dotados, brilhantes, não conseguem romper a esfera da mediocridade por não ter coragem de ousar. Aristóteles definiu muito bem a coragem ao afirmar ser ela "o meio-termo entre a covardia e a temeridade". O medo induz ao desalento e inibe a ação. É instrutor de fracassos. É o coveiro do sucesso. fonte: Prof. Aloysio Ivo Urnau
Professor Aloysio Ivo Urnau
Enviado por Mendes Neto em 04/10/2013
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