Pó! Vento! Tempestade! Rompe-se o véu da verdade. O homem acorda para a realidade cruel concebida por sua busca desenfreada pelo poder e ganância. Chora! Do peito brota a dor por aniquilar diariamente os desvalidos. Dói a alma! A verdade nua e crua surge a sua frente, como a fera prestes a abater sua presa. O amor, fruto da imagem de Deus, não está no seu coração. Pobre humanidade! Sofredora. Dominadora. De quem? Da vaidade humana. Que corrói a alma. Apodrece o corpo. Que, ao final, será pó como migalhas ao vento. Mendes Neto
Enviado por Mendes Neto em 08/12/2021
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