GUERRA COMERCIAL. QUEM GANHA? QUEM PERDE?

A partir da posse de Donald Trump na presidência dos EUA, uma agressividade nas tarifas vem assustando e colocando em alerta toda comunidade econômica, tanto no Ocidente, como no Oriente.

Observa-se claramente a instituição de um terrorismo econômico como nunca visto anteriormente.

O que o governo Trump não percebe ou não admite, é que a fatura também será cobrada dos próprios cidadãos americanos, o que vai implicar em uma alta, mesmo que temporária, da inflação.

O Peterson Institute apresentou estudo onde esse aumento poderá resultar em 0,5 ponto percentual em 2025 a inflação, fazendo com que o cidadão americano poderá retroceder sua renda disponível na casa dos US$ 1,2 mil somente neste ano.

Por outro lado, a Presidente da Comissão Européia, Ursula von der Leyen, prometeu que as tarifas dos EUA sobre aço e alumínio não irão ficar sem uma resposta a altura, onde desencadearão duras decisões do bloco de 27 países.

Por aqui no Brasil, além do México e Coréia do Sul, que são os principais fornecedores de aço para o mercado americano, serão fortemente afetados pela medida, assim como o setor siderúrgico do Reino Unido.

Trump não enxerga que ao impor tarifas, eles próprios tributarão seus próprios cidadãos, aumentando os custos de seus próprios negócios, aumentando com isso a inflação.

Indo mais além, essa medida terá um impacto amplo e negativo, para não dizer desastroso nos empregos, na prosperidade e na segurança, nos dois lados do globo.

Então, ninguém ganha nesta guerra absurda que está em seu início.

Todos perdem, e muito, há exceção da China.