O que restou?

Escombros.

Corpos inertes na estrada da vida, destruída pelos prazeres efêmeros.

Zumbis caminham pelas cidades abandonadas em busca de novas vítimas.

Nas escolas, nenhum aluno.

Nas igrejas, fiéis desapareram.

Os santos, olham perdidos a espera daqueles que depositavam sua fé.

Perderam-se.

Fé fraca.

Inexistente.

No altar, escuro e sujo, um grande crucifixo mostrando, inerte, o Cristo morto e depois ressuscitado, esperando que o velho homem também morresse e depois renascesse no amor.

Restou apenas escombros de uma civilização, que preferiu a luxuria do que seguir os ensinamentos trazidos por Ele.

De nada adiantou o dilúvio universal, que varreu da face da terra todo o mal.

Ele novamente foi renascendo lentamente em cada geração vindoura, até chegar no limite do sustentável.

Com isso, novamente ocorreu o fim.

Desta vez, não por obra de Deus.

Mas sim, do maldito homem, que inebriado pelo poder, luxúria e prazer, sucumbiu novamente.

Então, como na idade da pedra, tudo novamente foi reiniciado.

Para tentar, novamente, transformar a vida daqueles que irão herdar um planeta destruído.